Tinha um jeito singular de fechar os olhos quando experimentava emoção bonita, coisa de segundos e coisa imensa. Era como se os olhos quisessem segurar a lindeza do instante um bocadinho, o suficiente para levá-lo até o lugar onde o seu sabor nunca mais poderia ser perdido.
Eu via, olhos do coração abertos, e nunca mais perdi de vista o sabor desse detalhe. Porque quem ama vê miudezas com olhar suficiente pra nunca mais se perderem.
Ana Jácomo
2 comentários:
Não tinha visto ainda esse post, muito lindo. Vou guardar pra mim e fazer um belo MIX.
Saudade de vc, amiga. Saudade de poesia...
Ahhhhhhh a poesia faz falta na nossa vida! São as miudezas que NUNCA mais esquecemos. O que seria de mim, sem elas?! :D
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