Agora não posso mais priscar na areia quente
que nem os lambaris que escaparam do anzol.
Não posso mais correr nas chuvas na moda que
os bezerros correm.
Nem posso mais dar saltos-mortais nos ventos.
Agora
Eu passo as minhas horas a brincar com palavras.
Brinco de carnaval.
Hoje amarrei no rosto das palavras minha máscara.
Faço o que posso.
que nem os lambaris que escaparam do anzol.
Não posso mais correr nas chuvas na moda que
os bezerros correm.
Nem posso mais dar saltos-mortais nos ventos.
Agora
Eu passo as minhas horas a brincar com palavras.
Brinco de carnaval.
Hoje amarrei no rosto das palavras minha máscara.
Faço o que posso.
8 comentários:
"Faço o que posso"
Ainda acho que podes fazer bem mais.
Manoel de Barros foi tão sublime em suas colocações, na verdade todo mundo faz o que pode, né? Adoro o seu cantinho. Beijinhos.
sempre né..mas por vezes podemos mais..
beijos
Meu poeta preferido...!
beijo!
Manoel de Barros, tão simples e tão profundo! Estive lendo dele 'Memórias Inventadas', coisas lindas da infância dele!
Ah, estou lanaçando um livro com textos do blog, vá visualisar a capa no meu último post, quem sabe não pinta a vontade de ter um?!
Bjs*
Essa máscara, já virou pele no rosto do poeta. Um beijo, Cris.
Sempre podemos mais.
Beijos lindona, ótimo carnaval, carinho no seu coração.
Perfeito o texto do Manoel de Barros... Lindo! Não conhecia.
Apaixonei-me tb pela bela foto do olhar esverdeado, cheio de brilho.
Postagem nota dez, amiga!
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