Meus Olhos

" As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor. Aprendemos palavras para melhorar os olhos."
*Rubem Alves*

Olhares Diversos

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26 de jul. de 2011

E as horas

" E as horas lá se vão, 
loucas ou tristes... 
Mas é tão bom, 
em meio às horas todas, 
pensar em ti... 

Saber que tu existes!" 

Mário Quintana

25 de mai. de 2011

"Há noites em que não posso dormir de remorsos por tudo o que deixei de cometer."   



Mario Quintana

27 de nov. de 2010


"Quem disse que eu me mudei? 
Não importa que a tenham demolido: 
A gente continua morando na velha casa 
em que nasceu."

 Mário Quintana

24 de nov. de 2010

A gente sempre deve sair à rua
como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos
diante de nós todos
os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos,
as obrigações, estejam ali ...
Chegamos de muito longe,
de alma aberta e o coração cantando !


Mario Quintana

10 de nov. de 2010

"Não te irrites, por mais que te fizerem
Estuda, a frio, o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem,
Teu mais amável e sutil recreio"


Mário Quintana

30 de out. de 2010

Lembra que o que importa é,
tudo que semeares Colherás.
Por isso,
marca a tua passagem,
deixa algo de ti,
do teu minuto,
da tua hora,
do teu dia,
da tua vida."



Mário Quintana

26 de ago. de 2010

O Dia Seguinte Ao Amor

Quando a luz estender as roupas nos telhados
E for todo o horizonte um frêmito de palmas
E junto ao leito fundo de nossas duas almas,
Chamarem nossos corpos nus,entrelaçados,
Seremos, na manhã, duas máscaras calmas e felizes,
De grandes olhos claros e rasgados…
Depois,volvendo ao sol as nossas quatro palmas,
Encheremos o céu de vôos encantados!…
E as rosas da cidade inda serão mais rosas.
Serão todas felizes sem saber porque.
Até os cegos,os entrevadinhos… E
Vestidos contra o azul de tons vibrantes e violentos,
Nós improvisaremos danças espantosas,
Sobre os telhados altos, entre o fumo e os cataventos!

Mário Quintana

18 de ago. de 2010

Os Poemas

"Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês. Quando fechas o livro, eles alçam vôo como de um alçapão. Eles não têm pouso nem porto. Alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem. E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhoso espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti."

Mario Quintana

5 de ago. de 2010

Oração

Dá-me a alegria
Do poema de cada dia.
E que ao longo do caminho
Às almas eu distribua
Minha porção de poesia
Sem que ela diminua…



Poesia tanta e tão minha
Que por uma eucaristia
Poesia eu fazê-la sua
“Eis minha carne e meu sangue!”
A minha carne e meu sangue
Em toda a ardente impureza
Deste humano coração…

Mas, ó Coração Divino,
Deixai-me dar de meu vinho,
Deixai-me dar de meu pão!
Que mal faz uma canção?
Basta que tenha beleza… 


Mário Quintana

24 de jul. de 2010

Poema Triste


Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza…
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel…
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves…
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!
Mário Quintana

22 de jul. de 2010

Saudade

Na solidão, na penumbra do amanhecer...
Via você na noite, nas estrelas, nos planetas,
nos mares, no brilho do sol e no anoitecer.

Via você no ontem , no hoje, no amanhã...
Mas não via você no momento.

Que saudade...


Mário Quintana

21 de jul. de 2010

A Mulher Passageira


Convivência entre o poeta e o leitor,
só no silêncio da leitura a sós. A sós, os dois.
Isto é, livro e leitor. Este não quer saber de terceiros,
não quer que interpretem, que cantem, que
dancem um poema. O verdadeiro amador de
poemas ama em silêncio...
 


 Mário Quintana

13 de jul. de 2010

"(..)Nunca fale sobre sentimentos se estes não existem.
Nunca toque numa vida, se não pretende romper um coração.
Nunca olhe nos olhos de alguém, se não quiser vê-lo se
derramar em lágrimas por causa de ti.
A coisa mais cruel que alguém pode fazer é
permitir que alguém se apaixone por você,
quando você não pretende fazer o mesmo (...)"



Mário Quintana

10 de jul. de 2010

O Silêncio

Há um grande silêncio que está sempre à escuta...
E a gente se põe a dizer inquietamente qualquer coisa,
qualquer coisa, seja o que for,
desde a corriqueira dúvida sobre se chove ou não chove hoje...
E, por todo o sempre, enquanto a gente fala, fala, fala,
o silêncio escuta... e cala.


Mario Quintana

3 de jul. de 2010

Pequeno Esclarecimento

Os poetas não são azuis nem nada,
como pensam alguns supersticiosos,
nem sujeitos a ataques súbitos de levitação.
O que eles mais gostam é estar em silêncio
- um silêncio que subjaz a quaisquer escapes
motorísticos e declamatórios. Um silêncio...
Este impoluível silêncio em que escrevo
e em que tu me lês.


Mário Quintana