E for todo o horizonte um frêmito de palmas
E junto ao leito fundo de nossas duas almas,
Chamarem nossos corpos nus,entrelaçados,
E junto ao leito fundo de nossas duas almas,
Chamarem nossos corpos nus,entrelaçados,
Seremos, na manhã, duas máscaras calmas e felizes,
De grandes olhos claros e rasgados…
Depois,volvendo ao sol as nossas quatro palmas,
Encheremos o céu de vôos encantados!…
De grandes olhos claros e rasgados…
Depois,volvendo ao sol as nossas quatro palmas,
Encheremos o céu de vôos encantados!…
E as rosas da cidade inda serão mais rosas.
Serão todas felizes sem saber porque.
Até os cegos,os entrevadinhos… E
Serão todas felizes sem saber porque.
Até os cegos,os entrevadinhos… E
Vestidos contra o azul de tons vibrantes e violentos,
Nós improvisaremos danças espantosas,
Sobre os telhados altos, entre o fumo e os cataventos!
Nós improvisaremos danças espantosas,
Sobre os telhados altos, entre o fumo e os cataventos!
Mário Quintana
2 comentários:
Nossa, o Quintana foi fundo nesse poema...! E que imagem mais linda é essa, amiga? Aaaai.... Guardei, tá?
Oi Cristiane,
Passei para fazer uma visitinha e dizer que seu blog é emocionante! Maravilhoso e de um bom gosto incrível. Parabéns! Me tornei sua seguidora!
Beijo salpicado de estrelas na sua alma,
Martha
Faça-me uma visitinha que ficarei honrada:
http://ternuraantiga.blogspot.com.br
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