"...andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteira - mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo, há então uma morte anormal. O nunca mais de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter nunca mais quem morreu. E dói mais fundo - porque se poderia ter, já que está vivo, mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: Never."
Caio Fernando Abreu.
2 comentários:
Maravilhosooooooooooooo Caio!!!!
Beijoooooooo Cris!!!!!!!!!!
Amiga, não posso citar nomes, nem entrar em detalhes... Mas vi, nessa história linda do CFA, duas pessoas que perderam O MESMO HOMEM (uma perdeu para a morte, outra perdeu para a vida). Em qual dos dois casos a dor foi maior?
Às vezes imagino que a dor da que perdeu para a vida foi mais amarga...
Beijos...!
Luiza Voigt
Postar um comentário