A luz das velas insinua-se com muita suavidade pelo desenho dos lábios, pela curva das narinas, passa pelas pestanas, fio a fio, para, enfim, descansar nos olhos, pequenos mares convexos, líquidos e móveis como se fossem mesmo um aglomerado de lágrimas. E avista-se o horizonte das almas.
Cecília Meireles
3 comentários:
Cristiane
Biólogo mineiro, vou percorrendo algumas páginas para divulgar o Verde Vida, dedicado à causa ambiental e humanística.
Seu espaço é sensível e generoso.
http://www.vervida.blogspot.com
Que a sua jornada seja longa e, sempre, iluminada.
Ah, que bom encontrar aqui essa linda expressão poética da Cecília...
Eu a li, vi você... :-)
Beijos com LUZ
Obrigada pelo elogio, Cláudio. Seja bem vindo sempre!
Lu, perfeito texto de Cecília. Eu amei. Gosto dessa poesia singela, pura, melancólica e apaixonante dos poetas ETERNOS!
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