Quando mais nada houver,
eu me erguerei cantando,
saudando a vida
com meu corpo de cavalo jovem.
E numa louca corrida
entregarei meu ser ao ser do Tempo
e a minha voz à doce voz do vento.
Despojado do que já não há
solto no vazio do que ainda não veio,
minha boca cantará
cantos de alívio pelo que se foi,
cantos de espera pelo que há de vir.
eu me erguerei cantando,
saudando a vida
com meu corpo de cavalo jovem.
E numa louca corrida
entregarei meu ser ao ser do Tempo
e a minha voz à doce voz do vento.
Despojado do que já não há
solto no vazio do que ainda não veio,
minha boca cantará
cantos de alívio pelo que se foi,
cantos de espera pelo que há de vir.
Caio F. Abreu
2 comentários:
Venha de onde vier
há sempre uma mulher
de cabelos revoltos
tocando o violino
dos meus olhos soltos
no corpo cristalino
da nudez musical.
Seja quem for
serei a gentil flor
que se planta na dor
com a voz do amor
para suprir animal
a surdez natural
do canto imortal.
Jorge Manuel Brasil Mesquita
Escrito em 14/06/2010
etpluribusepitaphius.blogspot.com
Que lindo poema Jorge! Obrigada por abrilhantar ainda mais meu espaço e o texto do Caio Abreu. BJs
Postar um comentário